igualdade de gêneros( homenagem a mulher)

A ficção e a realidade em fusão num protesto pela igualdade de gênero

                             
                        Uma mulher corajosa, fortaleza do marido, dos filhos e das próprias condições de vida, mas sente-se reprimida, castrada, pois tem sonhos que não consegue realizar e mais uma vez vem à tona aquela sensação de impotência e submissão à vida.
                        Sinhá Vitória vê adiado o sonho de possuir uma cama de lastro de couro, igual à de Seu Tomás da Bolandeira. A revolta cresce com a rotina dos afazeres domésticos e daí ressurge das cinzas a guerreira Sinhá Vitória. O seu nome é reflexo da sua força, ela é o equilíbrio, a serenidade e a verdadeira heroína da história. Tendo como único sonho e perspectiva de vida a cama com lastro de couro, apenas essa cama lhe daria o direito de ser mulher.
                        Esse momento da narrativa do romance Vidas Secas do mestre Graciliano Ramos que Sinhá Vitória deixa fluir sua natureza feminina e cobra do marido. Esse ponto mostra a força e esperança que ela deposita em Fabiano. Apesar da submissão de Sinhá Vitória, ela é a pilastra, o equilíbrio, a ordem e de certo modo a força, pois sem a presença dela à frente da família, o marido e as crianças não agiriam articuladamente em momentos críticos pelos quais passaram do decorrer da trama o que mostra a ficção como manifestação do real e a representação do feminino na família. Ela demonstrou decisão e precisão em suas atitudes, exercendo assim, poder, respeito e segurança perante a família.


                        Sinhá Vitória é a personificação suprema da mulher, senhora do lar e da família. Ela retrata as Sinhas Vitórias de hoje, que enfrentam uma jornada diária de trabalho, cuidam da casa, dos filhos, do marido e ainda são vítimas do preconceito. A mulher foi e é associada ao ato da reprodução, é o símbolo da mãe universal, da fertilidade e da resistência; ela significa o amor e o cuidado.
                        A mulher, de maneira geral, é retratada em Sinhá Vitória por seus sonhos e pela influência que exerce sobre a família. Pela coragem que tem demonstrado através do tempo e das conquistas. Está ela retratada nas grandes mulheres que fizeram e mudaram a história, seja na ficção, seja na mitologia ou na vida real.
                        Sinhá Vitória são todas aquelas mulheres que, independente de raça ou classe social, estão até hoje na batalha pela conquista do seu espaço na sociedade, mulheres que fizeram historia.
                        Sinhá Vitória é também o arquétipo da grande mãe, ela representa a natureza, a terra, que é mulher, fêmea, mãe, a terra que pari alimento e germina a semente, dando vida. A via láctea é fêmea, láctea significa leite, Sinhá representa aquelas mulheres curandeiras vítimas da inquisição citadas como bruxas, mulher simples medica homeopata da família, o cérebro, a cura.











“Não tomar o poder como fenômeno de dominação maciço e homogêneo de um indivíduo sobre os outros, de uma classe sobre as outras, mas ter bem presente que o poder, desde que não seja considerado de muito longe não é algo que se possa dividir entre aqueles que o detêm exclusivamente e aqueles que não o possuem e lhes são submetidos. O poder deve ser banalizado como algo que circula algo que funciona em cadeia.”
                                                                             (Michel Foucault)

                        Quando falamos de poder com certeza temos que citar como referencia de submissão as mulheres porque o mundo sempre foi patriarca lista embora fosse visível a real influência da mulher na sociedade, o homem sempre quis esconder essa importância, pois esse instinto maternal, forte, com certeza se sobressairia à força física e ás palavras duras do homem.
                        Não foram apenas mulheres famosas ou privilegiadas com berço que mudaram a historia da humanidade foram muitas mulheres com força e atitude como a própria ficção demonstra em Sinhá Vitoria, a exemplo de Coco Chanel que com muita força venceu por seus talentosos e méritos de simples costureira, que era o que a mulher deveria saber nos anos 30, e quando para ela só a prostituição lhe parecia o caminho ou apenas ser amante ou esposa deveria ser a única forma de sobrevivência ela mostrou força e determinação para vencer.
                        Madre Tereza que abriu mão de sua vida pessoal em prol das vidas necessitadas, uma verdadeira heroína da vida real, a nossa “Mulher Maravilha” (primeira heroína da ficção criada em 1941) criada na ficção pela necessidade de termos um herói mesmo que seja ficcional, mas que felizmente tornou-se real na personificação de Madre Tereza.
                        A própria Joana D’arc. francesa heroína da Guerra dos Cem Anos, durante a qual tomou partido pelos Armagnacs, na longa luta contra os borguinhões e seus aliados ingleses.Por sua persistência em defender suas crenças e lutar pelo que acreditava foi julgada e condenada por heresia e assassinato, foi então queimada viva a 30 de maio de 1431.
                        Anne Frank foi outra mártir vítima do holocausto que foi sobretudo  uma exibição de poder, narcisismo e preconceito racial, ela era adolescente de origem judaica quando juntamente com sua família foi levada ao campo de concentração em Auschwitz, morreu de tifo e subnutrição, em seu diário registrou momentos dramáticos e terríveis, porem cheia de força e esperança deixou para a posteridade relatos importantíssimo, seu diário, guardado durante a guerra por Miep Gies, foi publicado pela primeira vez em 1947. O diário está atualmente traduzido em 68 línguas e é um dos livros mais lidos do mundo.




            Maria Madalena foi um exemplo de superação e é considerada pela igreja como uma discípula das mais dedicadas a cristo, presente em todos os momentos de sua trajetória de crucificação, onde após a morte do messias liderava todos os seus seguidores. Alguns escritores em teorias afirmam que Madalena foi alem de discípula de Cristo sua mulher, Margaret George, autor do “santo graal” Dan Brown autor do romance “O Código da Vinci (2003), narram Maria Madalena como uma apóstola, mulher de Cristo que teve com ele, inclusive, filhos. Outros ainda afirmam que a Madalena foi atribuída o rotulo de prostituta porque uma mulher com tanto poder de liderança numa época onde nem direito a falar elas tinham, era demais para a sociedade machista e patriarcal da época, pois Madalena já tinha uma liderança que aterrorizava a aristocracia da época que era 100% masculina. Até hoje a igreja católica dita aos padres se abster do matrimonio por motivos nunca justificados com precisão, tão era a influencia e poder da mulher desde sempre, onde pode-se observar que até na passagem bíblica atribui-se a Eva  a responsabilidade do pecado original por seu poder de sedução e influencia.

           Maria Eva Duarte de Perón, conhecida como Evita, (província de Buenos Aires, sete de Maio de 1919Buenos Aires, 26 de Julho de 1952) foi uma atriz e líder política argentina. Tornou-se primeira-dama da Argentina quando o general Juan Domingo Perón foi eleito presidente, ganhou mais popularidade que seu marido que era o então presidente e hoje ela é lembrada como uma heroína na Argentina por suas atitudes que sobressairam a seu marido. Não cessam aqui nomes de mulheres maravilhosas que transformaram a história, deixamos injustamente de comentar sobre Tarsila do Amaral, a grandiosa Anita Garibaldi, Chiquinha Gonzaga, entre outras mulheres as Quais não se encontra adjetivos para mostrar suas capacidades de liderar, vencer e mudar o rumo da história. É de fundamental relevância inclusive citar Maria da Penha que por sua luta contra a violência domestica foi vítima de seu cônjuge e atualmente encontra-se paraplégica, ela gerou uma lei 11.340 de sete de agosto de 2006:
“Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do § 8o do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; altera o Código de Processo Penal, o Código Penal e a Lei de Execução Penal; e dá outras providências.”
(Brasília,  sete  de  agosto  de 2006; 185o da Independência e 118o da República.)
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Dilma Rousseff






                        Na sociedade atual o maior desafio da mulher é ser considerado sexo frágil se é que podemos chamar de fato “sexo frágil”, pois por esse motivo de fato de fragilidade física a mulher é muitas vezes vítima da violência, às vezes culminando em sua morte, segundo pesquisas apontadas o  modo que a causa da morte era apontada  nos óbitos de mulheres agredidas não serviam de prova para que fosse punido o agressor, porque na lei não havia nada que legalizasse qualquer forma punitiva para tal.

 “Especificamente com relação às causas externas, a Declaração de Óbito constitui-se em boa fonte de informação do ponto de vista quantitativo, mas apresenta algumas falhas quanto à sua qualidade, pela seguinte razão: na parte internacional do modelo de Declaração de Óbito (atestado médico)- local destinado à colocação da causa de óbito - os legistas, após necropsia, às vezes, em número não pequeno de casos, fazem menção à natureza das lesões que levam à morte sem se referirem aos tipos de acidentes/violência que ocasionaram essas lesões. As regras internacionais existentes para o preenchimento dos atestados determinam que, nesses casos, como já foi visto, devem ser colocados os dois tipos de informações (Laurenti e Mello Jorge, 1987). É esse o motivo pelo qual vão ocorrer óbitos por ‘causas externas de tipo ignorado’, para algumas áreas, em quantidade não desprezível, fato prejudica o estudo das mortes por acidentes e violência de vez que, somente conhecendo a ocorrência/distribuição de cada um de seus tipos, será possível preveni-los” (MELLO JORGE; GAWRYSZEWSKI; LATORRE, 1997, p.7).”

                        O Conselho Nacional de Justiça começou uma campanha institucional com o objetivo de promover a aplicabilidade da Lei Maria da Penha pelos órgãos judiciários e pela sociedade, desse modo visando, prevenir, punir e erradicar a violência contra a mulher no Brasil.

                        No Nordeste essa violência cresce aceleradamente, por esse fato a menção a Sinhá Vitória personagem de Graciliano Ramos faz todo o sentido, pela identificação da mulher nordestina que luta contra o preconceito de ser mulher e de ser nordestina, sobretudo porque a personagem é tratada pelo marido com frieza, já que o nordeste sempre foi castigado pela natureza em si e pela natureza do homem rude, de tradição patriarcal onde mulher deve ser prendada, saber do básico, lavar, passar, bordar, cozinhar e apenas o que lhes é destinado, uma boa esposa, e dona de casa. “do lar”. Embora atualmente em pleno século XXI isso tenha mudado um pouco, porem não a ponto de se reconhecer que a igualdade de gênero existe no âmbito das capacidades intelectuais.













A posição social do Nordeste para o Brasil principalmente, se não para o mundo, é de atraso social e tecnológico, as bases que constitui a formação social são coloniais, arcaicas e subordinadas aos outros Estados onde o principal fator de dependência é o clima.
Em ocasião uma das secas mais precisamente à de 1877, a comida era distribuída aos retirantes que se amontoavam nas portas das igrejas e escolas públicas das cidadelas nordestinas.


                      Por esse motivo, encontram-se hoje os Fabianos, (personagem Vidas Secas e marido de sinhá Vitoria) retratados nos bóias-frias que trabalham duro em terras alheias e muitas vezes desconhecem os seus direitos, em relação de submissão aos “coronéis”, donos de terras, que não se preocupam com os direitos desses trabalhadores rurais.
Quando alguém, conhecedor dos direitos trabalhistas, tenta conscientizar o trabalhador sobre a exploração e a má remuneração, é bruscamente calada, como foi o caso de outra grande mulher que não poderia ser deixada de ser citada pela sua ativa colaboração no cenário feminino do Nordeste Margarida Maria Alves, que morreu pela causa dos trabalhadores rurais e seu crime permanece até então impune.
Essas Sinhás Vitorias da vida, essas “Mulheres Maravilhas” heroínas da vida real já mencionadas embora muitas outras injustamente não tenham sido citadas, são de fato e de direito provas relevantes da igualdade da mulher ao homem, apenas diferindo do ponto de vista da questão biológica.
                                  A luta pelo reconhecimento da mulher na sociedade como gente pode ser vista mediante uma digressão histórica oriunda dos primórdios até mesmo o caso da citada Joana D’arc. bem como outras, na verdade a mulher busca nesse tempo todo à união de objetivos comuns a homens e mulheres que é o crescimento da sociedade onde viverão seus filhos.
                       Um exemplo claro dessa luta por direito a um espaço e reconhecimento de suas capacidades a que a mulher tem direito marca uma luta por justiça social onde á 25 de Março de 1911, um incêndio na fábrica da Triangle Shirtwaist matou queimadas 146 trabalhadores - a maioria costureiras. O número elevado de mortes foi atribuído às más condições de segurança do edifício, hoje o comércio usa essa data de comemoração ao dia da mulher para vender produtos de beleza e eletro doméstico como se a mulher fosse apenas uma fútil com característica de sexo frágil, porém, essa data deve ser símbolo de luta pela condição atual e pelas injustiças sofridas pelas mulheres desde então. Diante de tantas datas de acontecimento e violência contra a mulher instituiu-se a data de oito de março como sendo o dia internacional da mulher que determina lembrar as conquistas sociais, políticas e econômicas das mulheres, mas também a discriminação e a violência a que muitas delas ainda são submetidas em todo o mundo e não apenas marca uma data comercial mas uma data de um ideal de vida e luta por espaço. [1]
                            







A luta da mulher por esse tão sonhado espaço e reconhecimento foi também marcada por movimentos realizados por elas, tal como o movimento feminista, que objetiva direitos iguais em termos de produção de bens intelectuais em caráter profissional, e humano sem repressão, baseados em normas de gênero englobando nessa luta argumentos políticos, filosóficos e intelectuais. O importante é não misturar a culturalidade da posição da mulher ao direito ao reconhecimento que muitas vezes não é reconhecido por algumas de suas próprias semelhantes, mulheres que foram educadas e aceitaram a cultura de que mulher tem mesmo apenas que parir e cuidar da casa e do homem, isso foi incutido em termos culturais por pessoas mais idosas de localidades onde não tinham o acesso a informação sobre o reconhecimento da mulher na sociedade, e muitas vezes a própria mulher costuma erradamente se equiparar ao homem em termos físicos e até em cunho instintivo, pois o que a torna igual não é a questão biológica, mas sim de capacidade como ser humano, ser pensante e reagente.
    

            Sempre existiu uma sociedade conservadora e excludente no que se refere participação da mulher no universo publico, até mesmo na literatura, até o modernismo não havia participação ativa da mulher na literatura brasileira ou mundial. Muitas delas tomadas pelo desejo de manifestar seus sentimentos fizeram uma revolução social para conseguirem publicar seus anais, Cecilia Meireles a pioneira no Brasil a entrar no meio literário, Florbela Espanca escritora portuguesa foi uma delas que travou luta ideológica para dizer ao mundo em verso sobre sua sensibilidade e seu talento poético de riquíssima fortuna critica, Florbela nasceu de um relacionamento conturbado, pois sua mãe era de origem negra e seu pai que era devidamente casado com uma mulher que nunca pode dar-lhe filhos a qual era responsabilizada como incompetente por isso, ele se valeu de uma regra medieval que dizia que o homem que não pudesse ter filhos de seu casamento poderia tê-los de outra mulher a sua escolha, regra essa que mostra desde há muitas décadas a visão do homem para com a mulher, como apenas um instrumento de reprodução e satisfação sexual, Florbela escreve seu primeiro poema aos sete anos de idade, e assim vivem alguns casamentos em um país onde o tradicionalismo é muito aguçado e onde o casamento desfeito fere as regras de convenção social.
         Sobre isso menciona Peter N. Stearns em seu livro historia das relações de gênero:
Na parte viajantes Gregos: Heródoto que descrevendo os Líbios do Norte da África, diz que “outro costume raro é quando uma de suas mulheres jovens estão para casar,  postam-se perante o rei as que lhe agradarem para serem defloradas por ele”
                                                   
                                          
            Peter N. Stearns em seu livro historia das relações de gênero comenta sobre a condição da mulher quanto a questão da posição na sociedade, pois ele relata que “por volta do quarto milênio a.e.c  na África   a maior parte das sociedades agrícolas tinham desenvolvidos novas formas de desigualdade entre homens e mulheres em um sistema chamado de patriarcal com o domínio de maridos e pais”,  na coleta de alimentos para a sobrevivência a mulher se equiparava ao homem por sua colaboração,mas no decorrer do tempo as diferenças até mesmo pela força física e pelo fato da mulher parir deixou homens e mulheres em posições distintas.





            A mulher na sociedade como um todo teve sempre em suas conquistas muita luta, Como o direito ao voto que só começou quando com a autonomia que a Constituição delega aos Estados membros da união norte-americana, o então território do Wyoming no ano de 1869, foi o pioneiro, quando pela primeira vez, a mulher obteve o direito ao voto. Tudo isso só foi possível mediante a batalha de uma mulher chamada Susan Brownell Anthony que em primeira instancia lutou pela libertação dos escravos nos Estados Unidos e depois abrindo caminho para novas conquistas foi responsável também pelo fato do homem poder votar independente de qualquer raça, cor ou condição social.
            Aqui no Brasil o direito ao voto começou no Rio Grande do Norte onde a mulher teve direito a votar pela primeira vez em 1927, a primeira brasileira a fazer o alistamento eleitoral foi à professora Celina Guimarães, o mesmo estado foi também palco de outro grande acontecimento político protagonizado por uma mulher, a primeira mulher com cargo eletivo foi também no Rio Grande do Norte, Alzira Soriano foi eleita prefeita da cidade de Lajes em 1928 porem não pode terminar seu mandato porque a comissão de poder do senado anulou os votos de todas as mulheres. Em três de maio de 1933, a paulista Carlota Pereira de Queiroz foi a primeira mulher a votar e ser eleita deputada federal. A primeira mulher a ocupar um cargo no senado federal foi Eunice Michiles, Em 1979. Em 1994, Roseana Sarney foi à primeira mulher a ser eleita governadora, A primeira mulher ministra de Estado foi Maria Esther Figueiredo Ferraz. Apesar dos avanços políticos, sociais e tecnológicos o Brasil ainda não elegeu até então setembro de 2010 nenhuma mulher na presidência do país, entretanto no Brasil há segundo pesquisas do TSE (tribunal supremo eleitoral) datado de 2008 mais eleitoras mulheres que homens, há também mais eleitora com nível superior que homens, porem também são em maioria entre os analfabetos. (Folha Online 24/02/2008 - 08h01), por esses  motivos podemos crer que aquele velho ditado”política é coisa de homem” ainda está enraizado na consciência popular pois apesar de tudo as mulheres ainda são minoria no senado,nas câmaras ,nos governos estaduais e nas prefeituras.







“Aos 73 anos --mais de 50 dedicado à vida pública--, Erundina também teve que superar o preconceito de ser nordestina de origem humilde para conquistar diversos cargos públicos, sendo o mais importante deles a Prefeitura de São Paulo, em 1988, “quando ainda militava no PT. Foi à primeira mulher a administrar a maior cidade do país.
.(Folha Online 24/02/2008 - 08h01)









Volta a tona aquele velho fato da mulher que já vista como inferior na sociedade ainda pertence a um dos estados mais sofridos do Brasil, onde a cultura e a tecnologia demoram a chegar, ha sobretudo que se destacar as riquezas culturais e naturais da região bem como sua contribuição literária, musical, religiosa, artística gastronômica e folclórica para o pais, diante de tantas maravilhas. A identidade da mulher nordestina foi instituída pela mídia e pela questão cultural, geográfica, e social, através de novelas que as caricaturam, entretanto não obstante as semelhanças que se revelam na realidade, a mulher faceira, prendada e com sensualidade de menina que atiçava o desejo do homem, mas com força e astucia de mexer com plantas e lidar com os problemas, assim é a mulher nordestina algumas Sinhás Vitorias da vida sempre aparecendo como coadjuvante do homem já que a vida no nordeste não permitia mulher fraca por isso à mulher assumia atitudes de macho para sobreviver ao ambiente e por esse fato foi rotulada “Mulher Macho” de modo que essa característica não se adéqua a imagem da mulher se construiu em outras regiões.
A mulher não apenas no Nordeste do Brasil, mas em todo ele é ainda discriminada por muitos homens pelo simples fato de serem mulheres, quando não é demais citar suas jornadas diárias de mãe, esposa e profissional, sendo sempre a responsável maior pelo equilíbrio do lar e da família, o pilar, a mulher é capar de gerar vida, e de sofrer os piores martírios, mas ao mesmo tempo conserva uma doçura maternal que só ela pode ter, assim como aquele sexto sentido que habita a alma da mulher.







































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